Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
2.
Rev. bras. anestesiol ; 69(3): 315-318, May-June 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013411

ABSTRACT

Abstract Background: Trigeminocardiac reflex is a physiological phenomenon that may occur in head and neck surgery, and is usually benign. However, it may present with exaggerated responses with severe morbidity. Case report: Male patient, 26 years old, candidate for surgical treatment of zygomatic-orbital complex fracture. The surgery with bilateral nasal packing placed at the end of the procedure was uneventful. After being admitted to the post-anesthesia care unity, the patient complained of shortness of breath and nausea. Pulse oximetry fell below 90% in ambient air, and 100% O2 was then offered through a Hudson mask. He showed no improvement in oximetry and presented with worsening dyspnea, diffuse wheezing, reduced heart rate, and blood pressure. Atropine was given, which raised the heart rate, but without resolution of hypotension and bronchospasm. Our suspicion was of a trigeminal-cardiac reflex, and then the removal of the nasal packing was done with complete remission of the signs and symptoms. Discussion: Florian Kratschmer (1870) was the first to describe the influences of nasal mucosal reflexes on respiration and circulation, which became known as Kratschmer's reflex. It is a reflex arc whose afferent originates in the nerve endings of the trigeminal nerve. The clinical presentation of trigeminocardiac reflex is the occurrence of sudden bradycardia, hypotension, apnea, and gastric hypermotility. Conclusion: Trigeminocardiac reflex may be a protective neurogenic, oxygen-conserving response with low morbidity, however, exacerbated in certain situations. The interaction between surgeon and anesthesiologist, together with a careful monitoring of blood pressure and heart rate are fundamental for diagnosis and treatment.


Resumo Justificativa: O reflexo trigêmino-cardíaco é um fenômeno fisiológico passível de ocorrer em cirurgias da cabeça e pescoço, e normalmente é benigno. Contudo, pode apresentar respostas exageradas, com grave morbidade. Relato de caso: Paciente masculino, 26 anos, candidato a tratamento cirúrgico de fratura do complexo zigomático-orbitário. Ato cirúrgico sem intercorrências com tamponamento nasal bilateral ao final. Após admitido na sala de recuperação pós-anestésica, queixou-se de "falta de ar" e náusea. A oximetria de pulso caiu abaixo 90% em ar ambiente e foi ofertado então O2 a 100% sob máscara de Hudson. Não houve melhora da oximetria e apresentou piora da dispneia, com sibilos difusos, redução da frequência cardíaca e da pressão arterial. Administrada atropina, que elevou a frequência cardíaca, mas sem resolução da hipotensão arterial e broncoespasmo. Aventamos a hipótese de reflexo trigêmino-cardíaco e então foi feita a remoção do tamponamento nasal com remissão completa dos sinais e sintomas. Discussão: Florian Kratschmer (1870) foi o primeiro a descrever as influências de reflexos da mucosa nasal na respiração e na circulação, o que ficou conhecido como reflexo de Kratschmer. Trata-se de um arco reflexo cuja aferência é originária nas terminações nervosas do nervo trigêmeo. A apresentação clínica do reflexo trigêmino-cardíaco é a ocorrência de súbita bradicardia, hipotensão, apneia e hipermotilidade gástrica. Conclusão: O reflexo trigêmino-cardíaco pode ser uma resposta neurogênica protetora, oxigênio-conservadora, de baixa morbidade, contudo exacerbada em determinadas situações. A interação entre cirurgião e anestesiologista, aliada à monitoração criteriosa da pressão arterial e do ritmo cardíaco, é fundamental para o diagnóstico e o tratamento.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Postoperative Complications/diagnosis , Oral Surgical Procedures/methods , Reflex, Trigeminocardiac/physiology , Oxygen/metabolism , Blood Pressure/physiology , Heart Rate/physiology
3.
Rev. bras. anestesiol ; 69(2): 222-226, Mar.-Apr. 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1003404

ABSTRACT

Abstract Background and objectives: Negative pressure pulmonary edema occurs by increased intrathoracic negative pressure following inspiration against obstructed upper airway. The pressure generated is transmitted to the pulmonary capillaries and exceeds the pressure of hydrostatic equilibrium, causing fluid extravasation into the pulmonary parenchyma and alveoli. In anesthesiology, common situations such as laryngospasm and upper airway obstruction can trigger this complication, which presents considerable morbidity and requires immediate diagnosis and propaedeutics. Upper airway patency, noninvasive ventilation with positive pressure, supplemental oxygen and, if necessary, reintubation with mechanical ventilation are the basis of therapy. Case report: Case 1: Male, 52 years old, undergoing appendectomy under general anesthesia with orotracheal intubation, non-depolarizing neuromuscular blocker, reversed with anticholinesterase, presented with laryngospasm after extubation, followed by pulmonary edema. Case 2: Female, 23 years old, undergoing breast reduction under general anesthesia with oro-tracheal intubation, non-depolarizing neuromuscular blocker, reversed with anticholinesterase,presented with inspiration against closed glottis after extubation, was treated with non-invasiveventilation with positive pressure; after 1 hour, she had pulmonary edema. Case 3: Male, 44 yearsold, undergoing ureterolithotripsy under general anesthesia, without neuromuscular blocker,presented with laryngospasm after laryngeal mask removal evolving with pulmonary edema. Case 4: Male, 7 years old, undergoing crude fracture reduction under general anesthesia withorotracheal intubation, non-depolarizing neuromuscular blocker, presented with laryngospasmreversed with non-invasive ventilation with positive pressure after extubation, followed bypulmonary edema. Conclusions: The anesthesiologists should prevent the patient from perform a forced inspirationagainst closed glottis, in addition to being able to recognize and treat cases of negative pressurepulmonary edema.


Resumo Justificativa e objetivos: O edema pulmonar por pressão negativa ocorre por aumento da pressão negativa intratorácica após inspiração contra via aérea superior obstruída. A pressão gerada é transmitida aos capilares pulmonares e supera a pressão de equilíbrio hidrostático, o que causa extravasamento de líquido para o parênquima pulmonar e alvéolos. Em anestesiologia, situações comuns como laringoespasmo e obstrução de via aérea superior podem desencadear essa complicação, que apresenta considerável morbidade e exige diagnóstico e propedêutica imediatos. A desobstrução das vias aéreas superiores, ventilação não invasiva com pressão positiva, oxigênio suplementar e, se necessário reintubação com ventilação mecânica são a base da terapia. Relato de caso: Caso 1: Masculino, 52 anos, submetido a apendicectomia sob anestesia geral com intubação orotraqueal, uso de bloqueador neuromuscular adespolarizante, revertido com anticolinesterásico; apresentou laringoespasmo após extubação, seguido de edema pulmonar. Caso 2: Feminino, 23 anos, submetida a mamoplastia redutora sob anestesia geral com intubação orotraqueal, bloqueador neuromuscular adespolarizante revertido com anticolinesterásico, apresentou inspiração contra glote fechada após extubação, tratada com ventilação não invasiva com pressão positiva; após uma hora apresentou edema pulmonar. Caso 3: Masculino, 44 anos, submetido a ureterolitotripsia sob anestesia geral, sem bloqueador neuromuscular, apresentou laringoespasmo após retirada de máscara laríngea e evoluiu com edema pulmonar. Caso 4: Masculino, sete anos, submetido a redução cruenta de fratura sob anestesia geral com intubação orotraqueal, uso de bloqueador neuromuscular adespolarizante; apresentou laringo-espasmo revertido com ventilação não invasiva com pressão positiva após extubação, seguidode edema pulmonar. Conclusões: O anestesiologista deve evitar que o paciente faça inspiração forçada contra glotefechada, além de ser capaz de reconhecer e tratar os casos de edema pulmonar por pressãonegativa.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adult , Pulmonary Edema/etiology , Laryngismus/complications , Airway Obstruction/complications , Laryngeal Masks , Airway Extubation/methods , Noninvasive Ventilation/methods , Intubation, Intratracheal/methods , Anesthesia, General/methods , Middle Aged
4.
Rev. bras. anestesiol ; 69(1): 82-86, Jan.-Feb. 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977417

ABSTRACT

Abstract Background and objective: Atrial fibrillation is the most common cardiac arrhythmia, which may occur during the perioperative period and lead to hemodynamic instability due to loss of atrial systolic function. During atrial fibrillation management, electrical cardioversion is one of the therapeutic options in the presence of hemodynamic instability; however, it exposes the patient to thromboembolic event risks. Transesophageal echocardiography is a diagnostic tool for thrombi in the left atrium and left atrial appendage with high sensitivity and specificity, allowing early and safe cardioversion. The present case describes the use of transesophageal echocardiography to exclude the presence of thrombi in the left atrium and left atrial appendage in a patient undergoing non-cardiac surgery with atrial fibrillation of unknown duration and hemodynamic instability. Case report: Male patient, 74 years old, hypertensive, with scheduled abdominal surgery, who upon cardiac monitoring in the operating room showed atrial fibrillation undiagnosed in preoperative electrocardiogram, but hemodynamic stable. During surgery, the patient showed hemodynamic instability requiring norepinephrine at increasing doses, with no response to heart rate control. After the end of the surgery, transesophageal echocardiography was performed with a thorough evaluation of the left atrium and left atrial appendage and pulsed Doppler analysis of the left atrial appendage with mean velocity of 45 cm.s-1. Thrombus in the left atrium and left atrial appendage and other cardiac causes for hemodynamic instability were excluded. Therefore, electrical cardioversion was performed safely. After returning to sinus rhythm, the patient showed improvement in blood pressure levels, with noradrenaline discontinuation, extubation in the operating room, and admission to the intensive care unit. Conclusion: In addition to a tool for non-invasive hemodynamic monitoring, perioperative transesophageal echocardiography may be valuable in clinical decision making. In this report, transesophageal echocardiography allowed the performance of early and safely cardioversion, with reversal of hemodynamic instability, and without thromboembolic sequelae.


Resumo Justificativa e objetivos: A fibrilação atrial é a arritmia cardíaca mais comum, pode ocorrer durante todo período perioperatório e gerar instabilidade hemodinâmica devido à perda da função sistólica atrial. No manejo da fibrilação atrial, a cardioversão elétrica é uma das opções terapêuticas quando há instabilidade hemodinâmica, entretanto expõe o paciente a risco de eventos tromboembólicos. A ecocardiografia transesofágica é uma ferramenta que diagnostica trombos no átrio esquerdo e apêndice atrial esquerdo com alta sensibilidade e especificidade e permite a cardioversão precoce e segura. O presente caso descreve o uso da ecocardiografia transesofágica para excluir a presença de trombos no átrio esquerdo e apêndice atrial esquerdo em um paciente submetido à cirurgia não cardíaca com fibrilação atrial de duração desconhecida e instabilidade hemodinâmica. Relato de caso: Paciente, masculino, 74 anos, hipertenso, com cirurgia abdominal programada, que à monitoração cardíaca em sala operatória apresentava ritmo de fibrilação atrial não documentada em eletrocardiograma pré-operatório, porém estável hemodinamicamente. Durante a cirurgia, apresentou instabilidade hemodinâmica com necessidade de noradrenalina em doses crescentes, sem resposta ao controle de frequência cardíaca. Após o término da cirurgia, a ecocardiografia transesofágica foi feita com uma avaliação minuciosa do átrio esquerdo e apêndice atrial esquerdo e análise Doppler pulsado do apêndice atrial esquerdo com velocidade média de 45 cm.s-1. Foram excluídos trombo em átrio esquerdo e apêndice atrial esquerdo e outras causas cardíacas para instabilidade hemodinâmica. Dessa forma, foi feita cardioversão elétrica com segurança. Após retorno ao ritmo sinusal, o paciente apresentou melhoria dos níveis pressóricos com retirada da noradrenalina, extubação em sala operatória e transferência para unidade de terapia intensiva. Conclusão: Além de ferramenta para monitoração hemodinâmica pouco invasiva, a ecocardiografia transesofágica no perioperatório pode ser valiosa na tomada de decisões clínicas. Nesse relato, a ecocardiografia transesofágica permitiu que a cardioversão fosse feita precocemente e com segurança, revertendo o quadro de instabilidade hemodinâmica sem sequelas tromboembólicas.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Atrial Fibrillation/physiopathology , Surgical Procedures, Operative , Thrombosis/diagnostic imaging , Echocardiography, Transesophageal , Clinical Decision-Making , Heart Diseases/diagnostic imaging , Hemodynamics , Intraoperative Complications/physiopathology , Atrial Fibrillation/complications , Atrial Fibrillation/therapy , Thrombosis/etiology , Electric Countershock , Intraoperative Care/methods , Intraoperative Complications/therapy
5.
Rev. bras. anestesiol ; 68(1): 1-32, Jan.-Feb. 2018. tab, graf, ilus
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-897812

ABSTRACT

RESUMO A Sociedade Brasileira de Anestesiologia, pelo Núcleo Vida de Ecocardiografia Transe-sofágica Intraoperatória (ETTI/SBA) juntamente com o Departamento de Imagem Cardiovascularda Sociedade Brasileira de Cardiologia (DIC/SBC), fez uma forc ̧a-tarefa para normatizar afeitura da ecocardiografia transesofágica intraoperatória para os anestesiologistas e ecocar-diografistas brasileiros com base nas evidências científicas da Sociedade dos AnestesiologistasCardiovasculares/Sociedade Americana de Ecocardiografia (SCA/ASE) e da Sociedade Brasileirade Cardiologia.


ABSTRACT Through the Life Cycle of Intraoperative Transesophageal Echocardiography(ETTI/SBA) the Brazilian Society of Anesthesiology, together with the Department of Cardi-ovascular Image of the Brazilian Society of Cardiology (DIC/SBC), createded a task force tostandardize the use of intraoperative transesophageal echocardiography by Brazilian anesthesi-ologists and echocardiographers based on scientific evidence from the Society of CardiovascularAnesthesiologists/American Society of Echocardiography (SCA/ASE) and the Brazilian Society ofCardiology.


Subject(s)
Humans , Echocardiography, Transesophageal/standards , Heart/diagnostic imaging , Cardiac Surgical Procedures , Intraoperative Care , Echocardiography, Transesophageal/adverse effects , Echocardiography, Transesophageal/methods
6.
Rev. bras. anestesiol ; 67(3): 318-320, Mar.-June 2017.
Article in English | LILACS | ID: biblio-843397

ABSTRACT

Abstract Background and objectives: The Brazilian Society of Anesthesiology (SBA) has been promoting continuing education in intraoperative echocardiography in Brazil since 2011, with the implementation of an Intraoperative Echocardiography Course (ETI/SBA). Although echocardiography is a reality of anesthesiology practice in Brazil, we still do not have an established policy on the area of expertise, job training, and recognition by the other societies, such as the Brazilian Society of Cardiology (SBC). The aim of this paper is to contextualize the anesthesiology in the intraoperative echocardiography in Brazil and promote a discussion on the formation of a Task Force along with the SBC to begin drawing up the Brazilian Guidelines on Intraoperative Echocardiography. Case report: The first reports on the involvement of anesthesiology in Brazil with intraoperative echocardiography are from the 80s and 90s. However, this technique implementation in routine practice in the Brazilian anesthesiology occurred in 2011 with the formation of the ETI/SBA Course. Since then, the SBA has been promoting a continuing education of its members and disseminating the ETI/SBA Course throughout Brazil. More than 200 associates have taken this course, and the vast majority works with cardiac surgery. Conclusion: Intraoperative echocardiography is a reality in the practice of the Brazilian anesthesiology, and the ETI/SBA Course has been promoting its continuing education, however, we still do not have a grounded guideline. As occurred in major worldwide centers, we have to promote a Task Force along with the SBC in order to begin the drawing up of the Brazilian Guidelines on Intraoperative Echocardiography.


Resumo Justificativa e objetivos: A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) vem promovendo a educação continuada em ecocardiografia intraoperatória no Brasil desde 2011, com a implantação do Curso de Ecocardiografia Intraoperatória (ETI/SBA). Apesar de a ecocardiografia ser uma realidade do anestesiologista brasileiro, ainda não temos uma diretriz estabelecida no que diz respeito à área de atuação, capacitação profissional e ao reconhecimento junto às demais sociedades, como, por exemplo, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O objetivo deste artigo é contextualizar a anestesiologia na ecocardiografia intraoperatória no Brasil e promover uma discussão sobre a formação de uma força-tarefa junto à SBC para iniciarmos a formação das Diretrizes Brasileiras em Ecocardiografia Intraoperatória. Relato do caso: Os primeiros relatos do envolvimento da anestesiologia no Brasil com a ecocardiografia intraoperatória são da década de 1980 e 90. Contudo, a implantação dessa técnica na prática rotineira na anestesiologia brasileira ocorreu em 2011, com a formação do Curso ETI/SBA. Desde então, a SBA vem promovendo a educação continuada de seus associados e divulgando o Curso ETI/SBA em todo o Brasil. Já fizeram esse curso mais de 200 associados. A grande maioria trabalha com cirurgia cardíaca. Conclusão: A ecocardiografia intraoperatória é uma realidade na anestesiologia brasileira e o Curso ETI/SBA vem promovendo a sua educação continuada. Contudo, ainda não temos uma diretriz fundamentada. Como ocorreu nos grandes centros mundiais, temos de promover uma força-tarefa junto à SBC a fim de iniciarmos a formulação das Diretrizes Brasileiras em Ecocardiografia Intraoperatória.


Subject(s)
Humans , Echocardiography/standards , Monitoring, Intraoperative/standards , Anesthesia/standards , Brazil , Monitoring, Intraoperative/methods , Practice Guidelines as Topic , Advisory Committees
7.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 30(4): 449-458, July-Aug. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-763167

ABSTRACT

AbstractObjective:To evaluate the influence of pulmonary hypertension in the ultra-fast-track anesthesia technique in adult cardiac surgery.Methods:A retrospective study. They were included 40 patients divided into two groups: GI (without pulmonary hypertension) and GII (with pulmonary hypertension). Based on data obtained by transthoracic echocardiography. We considered as the absence of pulmonary hypertension: a pulmonary artery systolic pressure (sPAP) <36 mmHg, with tricuspid regurgitation velocity <2.8 m/s and no additional echocardiographic signs of PH, and PH as presence: a sPAP >40 mmHg associated with additional echocardiographic signs of PH. It was established as influence of pulmonary hypertension: the impossibility of extubation in the operating room, the increase in the time interval for extubation and reintubation the first 24 hours postoperatively. Univariate and multivariate analyzes were performed when necessary. Considered significant a P value <0.05.Results:The GI was composed of 21 patients and GII for 19. All patients (100%) were extubated in the operating room in a medium time interval of 17.58±8.06 min with a median of 18 min in GII and 17 min in GI. PH did not increase the time interval for extubation (P=0.397). It required reintubation of 2 patients in GII (5% of the total), without statistically significant as compared to GI (P=0.488).Conclusion:In this study, pulmonary hypertension did not influence on ultra-fast-track anesthesia in adult cardiac surgery.


ResumoObjetivo:Avaliar a influência da hipertensão pulmonar na técnica anestésica ultra-fast-track em cirurgia cardíaca de adultos.Métodos:Estudo retrospectivo. Foram incluídos 40 pacientes divididos em dois grupos: GI (sem hipertensão pulmonar) e GII (com hipertensão pulmonar). Com base em dados obtidos por ecocardiograma transtorácico, considerou-se como ausência de hipertensão pulmonar: uma pressão sistólica da artéria pulmonar 36 mmHg, com velocidade de regurgitação tricúspide <2,8 m/s e ausência de sinais ecocardiográficos adicionais de hipertensão pulmonar; e como presença de hipertensão pulmonar: uma PSAP >40 mmHg associada a sinais ecocardiográficos adicionais de hipertensão pulmonar. Foi estabelecida como influência da HP: a impossibilidade de extubação na sala cirúrgica, o aumento no intervalo de tempo para extubação e a necessidade de reintubação nas primeiras 24h de pós-operatório. Foram realizadas análises univariada e multivariada quando necessário. Foi considerado como significativo um valor de P<0,05.Resultados:O GI foi composto por 21 pacientes e o GII por 19. Todos os pacientes (100%) foram extubados na sala cirúrgica em um intervalo de tempo médio de 17,58±8,06 min, com uma mediana de 18 min no GI e 17 min no GII. A hipertensão pulmonar não aumentou o intervalo de tempo para extubação (P=0,397). Foi necessária a reintubação de 2 pacientes do GII (5% do total), estatisticamente sem significância em relação ao GI (P=0,488). Não houve óbitos durante a internação dos pacientes.Conclusão:Neste estudo a hipertensão pulmonar não teve influência na técnica anestésica ultra-fast-track em cirurgia cardíaca de adultos.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , Anesthesia/methods , Hypertension, Pulmonary/surgery , Mitral Valve/surgery , Thoracic Surgical Procedures/methods , Airway Extubation , Echocardiography , Retrospective Studies , Time Factors
8.
Rev. Col. Bras. Cir ; 40(5): 357-362, set.-out. 2013. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-698070

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar as taxas de mortalidade e morbidade de doentes submetidos à revascularização do miocárdio (RVM) com circulação extracorpórea (CEC) que utilizaram rotineiramente o ecocardiograma transesofágico intraoperatório (ETEio). MÉTODOS: estudo retrospectivo, observacional com avaliação de prontuários de 360 doentes no período entre abril de 2010 a abril de 2012. Foram analisados: idade, peso, altura sexo, EUROscore, diabete melito, fração de ejeção e artérias acometidas. Os desfechos foram compilados no intra e no pós-operatório (infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, disfunção renal, hemodiálise, fibrilação atrial, tempo de internação no centro de tratamento intensivo). RESULTADOS: foram incluídos 53 doentes, com 27 recebendo a monitoração. Foram excluídos 307 porque não foram operados pela mesma equipe cirúrgica. Os dois grupos foram homogêneos quanto a idade, peso e sexo, porém, a fração ejeção foi menor no grupo que recebeu o ecotransesofágico (G ETEio: 56,3%; G Não ETEio: 65,9% ± 11; p=0,01). Nos doentes em que não foi utilizado o ETEio, a mortalidade foi maior (G ETEio: 0% e G Não ETEio: 7,6%; p=0,01). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à incidência de acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, fibrilação atrial aguda e lesão renal. CONCLUSÃO: a utilização do ecocardiograma transesofágico intraoperatório em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio, com circulação extracorpórea, diminuiu a mortalidade perioperatória; orientou quanto a utilização dos fármacos inotrópicos e vasodilatadores e contribuiu para uma melhor evolução dos doentes.


OBJECTIVE: To evaluate the rates of mortality and morbidity in patients undergoing coronary artery bypass grafting (CABG) with cardiopulmonary bypass (CPB) using routine intraoperative transesophageal echocardiography (ITEE). METHODS: We conducted a retrospective, observational review of medical records of 360 patients from April 2010 to April 2012. We analyzed: age, weight, height, gender, EuroSCORE, diabetes mellitus, ejection fraction and number of diseased vessels. Outcomes were compiled in intraoperative and postoperative (myocardial infarction, stroke, renal failure, hemodialysis, atrial fibrillation, length of stay in the intensive care unit). RESULTS: 53 patients were included, with 27 receiving monitoring; we excluded 307 individuals, as they were not operated by the same surgical team. The two groups were homogeneous for age, weight and gender. However, the ejection fraction was lower in the group submitted to ITEE (ITEE group 56.3% versus Non-ITEE group 65.9 ± 11%, p = 0.01). In patients not subjected to ITEE, mortality was higher (ITEE group 0% versus Non-ITEE group 7.6%, p = 0.01). There was no significant difference between groups as for the incidence of stroke, myocardial infarction, atrial fibrillation and acute kidney injury. CONCLUSION: The use of intraoperative transesophageal echocardiography in patients undergoing coronary artery bypass grafting with cardiopulmonary bypass decreased perioperative mortality, warranted the use of inotropic drugs and vasodilators and contributed to a better patient outcome.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiopulmonary Bypass , Coronary Artery Bypass/mortality , Coronary Artery Disease/surgery , Coronary Artery Disease , Echocardiography, Transesophageal , Monitoring, Intraoperative , Atrial Fibrillation , Retrospective Studies
9.
Rev. bras. anestesiol ; 62(2): 265-268, mar.-abr. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618211

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A utilização do ecocardiograma transesofágico na captação para o transplante cardíaco pode orientar a avaliação do coração, pois, se for captado um coração marginal, pode-se colocar em risco o sucesso do transplante cardíaco. RELATO DO CASO: Homem, 30 anos, sofreu um acidente automobilístico que lhe causou um TCE grave, evoluindo para morte cerebral. O paciente encontrava-se entubado, ventilando com auxílio de um respirador, 0,6 de fração inspirada de oxigênio, VC 500 mL, FR 14 irpm, PEEP de 3 mmHg, 99 por cento de saturação periférica de O2 e gasometria normal. Estava também hipovolêmico, com débito urinário de 9.300 mL.dia-1, sódio de 157 meq.L-1, hematócrito de 27 por cento e PAI 90x60 mmHg mantida por infusão de noradrenalina a 0,5 mcg.kg.min-1. Foi otimizado clinicamente e avaliado pelo ecocardiograma transesofágico (ETE), que mostrava cavidades cardíacas de tamanho normal, fração de ejeção de 66 por cento, válvulas cardíacas anatômicas e sem alterações funcionais e forâmen oval íntegro. Imediatamente após a confirmação da viabilidade cardíaca e estabilização clínica, o paciente foi encaminhado ao centro cirúrgico e iniciou-se a captação. O período de isquemia teve a duração de duas horas e o coração foi transplantado com sucesso. CONCLUSÕES: Na maioria dos serviços de transplante cardíaco, a avaliação do coração é realizada de forma subjetiva pelo cirurgião, que muitas vezes não tem o suporte do anestesiologista para otimizar clinicamente o doador. No Instituto Nacional de Cardiologia (INC/MS), o anestesiologista faz parte da equipe de captação para poder realizar o ETE intraoperatório, avaliando de forma objetiva o coração captado. Desta forma, proporcionam-se maiores chances de sucesso do transplante cardíaco com um menor custo para o sistema público de saúde brasileiro.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of transesophageal echocardiography (TEE) during heart harvesting for transplantation can guide the heart assessment, as harvesting a marginal heart can jeopardize the cardiac transplantation. CASE REPORT: Male, 30 years old, suffered a car crash that resulted in a severe traumatic brain injury (TBI) that evolved to brain death. The patient was intubated and ventilated with a fraction of inspired oxygen of 0.6, presetting Vt 500 mL, RR 14 bpm, PEEP of 3 mmHg, 99 percent O2 saturation, and normal blood gases. He was also hypovolemic, with urine output of 9,300 mL.day-1, sodium level of 157 mEq.L-1, hematocrit of 27 percent, and BP 90/60 mmHg maintained by infusion of norepinephrine 0.5 mcg.kg.min-1. The patient was clinically optimized and evaluated by TEE, which showed normal size cardiac chambers, ejection fraction 66 percent, anatomical and functional heart valves with no changes, and foramen ovale integrity. Immediately after the confirmation of cardiac viability and clinical stabilization, the patient was taken to the operating room and the harvest began. The ischemic period lasted two hours and the heart was successfully transplanted. CONCLUSIONS: In most heart transplant services, the cardiac assessment is made subjectively by the surgeon who often does not have the anesthesiologist support to clinically optimize the donor. At the Instituto Nacional de Cardiologia (INC/MS), the anesthesiologist is part of the harvesting team in order to perform intraoperative TEE, evaluating objectively the harvested heart. In doing so, it provides greater chances of heart transplantation success with lower costs for the Brazilian public health system.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La utilización del ecocardiograma transesofágico en la captación para el transplante cardíaco, puede orientar la evaluación del corazón, porque si captamos un corazón marginal podremos poner en riesgo el éxito del transplante cardíaco. RELATO DEL CASO: Hombre de 30 años, que sufrió un accidente automovilístico que le causó un TCE grave, y que falleció por muerte cerebral. El paciente estaba entubado, ventilando con la ayuda de un respirador 0,6 de fracción inspirada de oxígeno, VC 500 ml, FR 14 irpm, PEEP de 3 mmHg, con 99 por ciento de saturación periférica de O2 y gasometría normal. También estaba hipovolémico, con débito urinario de 9.300 mL.día-1, sodio de 157 meq.L-1, hematocrito de 27 por ciento y PAI 90x60 mmHg mantenida por infusión de noradrenalina al 0,5 mcg. kg.min-1. Fue optimizado clínicamente y evaluado por el ETE, que arrojó cavidades cardíacas de tamaño normal, fracción de eyección de un 66 por ciento, válvulas cardíacas anatómicas y sin alteraciones funcionales y foramen oval íntegro. Justo después de la confirmación de la viabilidad cardíaca y de la estabilización clínica, el paciente fue derivado al quirófano y se inició la captación. El período de isquemia tuvo una duración de dos horas y el corazón fue transplantado con éxito. CONCLUSIONES: En la mayoría de los servicios de transplante cardíaco, la evaluación del corazón se hace de forma subjetiva por parte del cirujano, que muchas veces no cuenta con la ayuda del anestesista para optimizar clínicamente el donante. En el Instituto Nacional de Cardiología (INC/MS), el anestesista forma parte del equipo de captación para poder realizar el ETE intraoperatorio, evaluando, de forma objetiva, el corazón captado. Así, tenemos más chances de éxito del transplante cardíaco con un menor coste para el sistema público de sanidad en Brasil.


Subject(s)
Adult , Humans , Male , Cardiac Surgical Procedures/methods , Echocardiography, Transesophageal , Tissue and Organ Harvesting/methods , Heart Transplantation , Intraoperative Period
10.
Rev. bras. anestesiol ; 61(4): 451-455, jul.-ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593241

ABSTRACT

PACIENTES E MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado conduzido em 40 pacientes submetidos à revascularização do miocárdio alocados em dois grupos: estilete luminoso e laringoscópio rígido. Avaliaram-se frequência cardíaca, pressão arterial média, alterações do segmento ST e pressão venosa central durante o preparo do paciente, 1 minuto e 5 minutos após a indução anestésica e 1 minuto após a intubação traqueal, além do tempo de intubação traqueal em cada grupo. RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos em relação aos dados demográficos. O tempo de intubação traqueal para o grupo laringoscópio rígido (24 ± 5 s) foi menor que no grupo estilete luminoso (28 ± 7 s), porém sem significância. A frequência cardíaca diminui nos dois grupos durante a indução (p < 0,05), mas 1 minuto após a intubação, a frequência cardíaca aumentou para valores próximos ao momento do preparo em ambos os grupos (p > 0,05). No grupo laringoscópio rígido, a pressão arterial média aumentou após a intubação traqueal para valores próximos ao momento do preparo do paciente (p > 0,05), enquanto no grupo estilete luminoso a pressão arterial média ficou abaixo dos valores basais (p < 0,05). A pressão venosa central aumentou em ambos os grupos em todos os momentos (p < 0,05). CONCLUSÕES: Neste estudo, é possível observar que ambas as técnicas são seguras para intubação traqueal em pacientes coronariopatas. Contudo, o estilete luminoso apresenta menor repercussão na pressão arterial média.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Anesthesiologists are responsible for airway management whenever they assume the anesthesia of a patient. In this study, we compare the hemodynamic parameters of rigid laryngoscopy and lighted stylet in patients with coronariopathies. PATIENTS AND METHODS: This randomized clinical trial included 40 patients undergoing myocardial revascularization assigned into two groups: lighted stylet and rigid laryngoscope. Besides time of tracheal intubation in each group, heart rate, mean arterial pressure, changes in ST segment, and central venous pressure were evaluated during patient preparation, 1 minute and 5 minutes after anesthetic induction, and 1 minute after tracheal intubation. RESULTS: Both groups were homogenous regarding demographic data. Time of tracheal intubation in the rigid laryngoscope group (24 ± 5 sec) was lower than that of the lighted stylet group (28 ± 7 sec), but without significance. Heart rate showed a reduction in both groups during anesthetic induction (p < 0.05), but 1 minute after tracheal intubation the heart rate increased to levels close to baseline levels in both groups (p > 0.05). In the rigid laryngoscope group mean arterial pressure increased after tracheal intubation to levels close to those observed during patient preparation (p > 0.05), while in the lighted stylet group mean arterial pressure remained below baseline levels (p < 0.05). Central venous pressure increased on both groups at all times (p < 0.05). CONCLUSIONS: It was possible to observe that both techniques are safe for tracheal intubation in patients with coronariopathies. However, lighted stylet has fewer repercussions on mean arterial pressure.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El anestesiólogo está en contacto con el manejo de la vía aérea siempre que aplica una anestesia. En este estudio, estamos evaluando los parámetros hemodinámicos entre el laringoscopio rígido y el estilete luminoso en pacientes con coronariopatías. PACIENTES Y MÉTODOS: Este ensayo clínico randomizado fue llevado a cabo con la participación de 40 pacientes sometidos a la revascularización del miocardio, y divididos en dos grupos: estilete luminoso y laringoscopio rígido. Se evaluaron la frecuencia cardíaca, la presión arterial promedio, alteraciones del segmento ST y la presión venosa central durante la preparación del paciente, 1 minuto después de la inducción anestésica, 5 minutos después de la inducción anestésica y 1 minuto después de la intubación traqueal, además del tiempo de intubación traqueal en cada grupo. RESULTADOS: Los grupos fueron homogéneos con relación a los datos demográficos. El tiempo de intubación traqueal para el grupo laringoscopio rígido (24 ± 5 seg), fue menor que en el grupo estilete luminoso (28 ± 7 seg), sin embargo con p > 0,05. La frecuencia cardíaca se reduce en los dos grupos durante la inducción (p < 0,05), sin embargo, 1 minuto después de la intubación, la frecuencia cardíaca aumentó alcanzando valores próximos al momento de la preparación en los dos grupos (p > 0,05). En el grupo laringoscopio rígido la presión arterial promedio aumentó después de la intubación traqueal para valores próximos al momento de la preparación del paciente (p > 0,05), mientras que en el grupo estilete luminoso la presión arterial promedio quedó por debajo de los valores basales con p < 0,05. La presión venosa central aumentó en ambos grupos durante todos los momentos (p < 0,05). CONCLUSIONES: En este estudio, pudimos observar que ambas técnicas son seguras para la intubación traqueal en pacientes con coronariopatías. Sin embargo, el EL presenta una menor repercusión en la presión arterial promedio.


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Coronary Artery Disease/physiopathology , Coronary Artery Disease/surgery , Hemodynamics , Intubation, Intratracheal/instrumentation , Intubation, Intratracheal/methods , Laryngoscopes , Laryngoscopy , Myocardial Revascularization
11.
Rev. bras. anestesiol ; 61(3): 347-350, maio-jun. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588160

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Uma das cirurgias corretivas para a insuficiência aórtica congênita grave é a cirurgia de Ross. O ecocardiograma transesofágico intraoperatório é indispensável para uma boa avaliação cirúrgica. Além disso, é capaz de avaliar o perfil volêmico e a necessidade de se administrar drogas vasoativas ao longo da cirurgia. RELATO DO CASO: Adolescente de 15 anos apresentava insuficiência aórtica grave de origem congênita, programando-se correção cirúrgica pela técnica de Ross. No centro cirúrgico, o paciente foi monitorado com eletrocardiograma e oxímetro de pulso, recebendo pré-medicação com midazolam. Após a pré-medicação, puncionaram-se a artéria radial esquerda e a veia subclávia direita. A indução anestésica foi feita com etomidato, cisatracúrio e fentanil, e a manutenção anestésica com sevoflurano. A sonda do aparelho do ecocardiograma transesofágico foi introduzida imediatamente após a intubação traqueal e mostrava aumento do ventrículo esquerdo; insuficiência aórtica grave por falha de coaptação dos três folhetos; válvula pulmonar competente sem alterações anatômicas e fisiológicas. A cirurgia transcorreu sem intercorrências, com 120 minutos de circulação extracorpórea (CEC) e 8 horas de cirurgia. Imediatamente após a saída de CEC, o ecocardiograma transesofágico mostrava bom funcionamento tanto do auto como do homoenxerto, porém o ventrículo direito encontrava-se hipocontrátil, o que foi corrigido com bolus de milrinona, seguido de infusão contínua. O paciente foi encaminhado ao pós-operatório intubado, estável hemodinamicamente, com infusão de milrinona e nitroprussiato de sódio. CONCLUSÕES: Uma das técnicas de correção da insuficiência aórtica congênita é a cirurgia de Ross, em que o ecocardiograma transesofágico intraoperatório orienta o cirurgião de maneira precisa sobre o status fisiológico e anatômico dos enxertos vasculares.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Ross procedure is one of the surgical procedures for correction of severe congenital aortic insufficiency. Intraoperative transesophageal echocardiography is essential for optimal surgical evaluation. Furthermore, it is able to assess the blood volume profile and the need for administration of vasoactive drugs during surgery. CASE REPORT: This is a 15-year old teenager with severe congenital aortic insufficiency scheduled for corrective surgery with the Ross procedure. In the operating room, the patient was monitored with electrocardiography and pulse oximeter, and he was premedicated with midazolam. After the administration of premedication, the left radial artery and right subclavian vein were punctured. Anesthetic induction was accomplished with etomidate, cisatracurium, and fentanyl while maintenance was achieved with sevoflurane. The probe of the transesophageal echocardiography equipment was introduced immediately after tracheal intubation, showing increased left ventricle; severe aortic insufficiency due to coaptation failure of the three leaflets; and competent pulmonary valve without anatomical and physiological changes. Intercurrences were not observed during surgery, with 120 minutes of extracorporeal circulation (ECC) and 8 hours of surgery. Immediately after removal from ECC the transesophageal echocardiography showed good function of both the auto- and homograft; however, the right ventricle presented hypocontractility, which was corrected with a bolus of milrinone followed by continuous infusion. The patient was transferred to the postanesthetic recovery unit intubated and hemodynamically stable with infusion of milrinone and sodium nitroprusside. CONCLUSIONS: Ross procedure is one of the techniques for correction of congenital aortic insufficiency in which transesophageal echocardiography guides the surgeon precisely on the physiological and anatomical status of vascular grafts.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Una de las cirugías correctivas para la insuficiencia aórtica congénita grave es la cirugía de Ross. El ecocardiograma transesofágico intraoperatorio es indispensable para una buena evaluación quirúrgica. Además, es capaz de evaluar el perfil volémico y la necesidad de administrar fármacos vasoactivos durante la operación. RELATO DEL CASO: Adolescente de 15 años, que presentaba insuficiencia aórtica grave de origen congénito, citado para la corrección quirúrgica por la técnica de Ross. En quirófano, el paciente fue monitorizado con electrocardiograma y oxímetro de pulso, recibiendo premedicación con midazolan. Después de la premedicación, se puncionaron la arteria radial izquierda y la vena subclavia derecha. La inducción anestésica se hizo con etomidato, cisatracurio y fentanil, y el mantenimiento anestésico con sevoflurano. La sonda del aparato del ecocardiograma transesofágico fue introducida inmediatamente después de la intubación traqueal e indicaba aumento del ventrículo izquierdo; insuficiencia aórtica grave por falla de coaptación de las tres capas; válvula pulmonar competente sin alteraciones anatómicas y fisiológicas. La cirugía trascurrió sin intercurrencias, con 120 minutos de circulación extracorpórea (CEC), y 8 horas de cirugía. Inmediatamente después de la salida de CEC, el ecocardiograma transesofágico mostraba un buen funcionamiento tanto del auto como del homoinjerto, sin embargo, el ventrículo derecho estaba hipocontráctil, lo que fue corregido con un bolo de milrinona, seguido de infusión continua. El paciente fue derivado al postoperatorio intubado, estable hemodinámicamente, y con infusión de milrinona y nitroprusiato de sodio. CONCLUSIONES: Una de las técnicas de corrección de la insuficiencia aórtica congénita es la cirugía de Ross, en que el ecocardiograma transesofágico intraoperatorio orienta al cirujano de manera precisa sobre el status fisiológico y anatómico de los injertos vasculares.


Subject(s)
Adolescent , Humans , Male , Aortic Valve/surgery , Echocardiography, Transesophageal , Intraoperative Care/methods , Pulmonary Valve/transplantation , Cardiac Surgical Procedures
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL